Friday, January 13, 2012

Músicas 1


Sempre falo falo e falo de músicas que quero tocar mas sempre acabo esquecendo. Este blog serve para isso: para falar de interesses musicais e encontrar pontos em comum.

Músicas:

R&B/Soul/Funk/Blues

I put a Spell on You (jools holland, mica paris, david Gilmour)
Cissy strut (the meters)
Chameleon (Herbie Hancock)
Sometimes I feel like a motherless child (John Scofield)

Bregas/Engraçadas

I want to break free (Queen)
The final countdown (Europe)

Rock

Chameleon (Creedence)
Message in a Bottle (Police)
Ain’t talking bout love (Van Halen)

Thursday, February 17, 2011

Músicas, yey!

OK. Esse vai ser o primeiro post de fato público desse blog. Não faz sentido, a gente publicava por publicar, porque ninguém ia ler mesmo... Então vamos colocar essa coisa para funcionar!

Finalmente resolvemos tocar a The Raising Fighting Spirit como se deve. Chamamos nosso amigo Chu, vulgo Neto para tocar a bateria da música. Faremos uma versão (quase) completa, com batera, baixo, guitarra, teclado e flauta. E o baixo vai ficar por minha conta (Gabs).

Além disso, nós três iremos tocar ainda Shine do Mr. Big - uma música que eu e o Antonio gostamos muito, When You Where Young do The Killers e Reckoner do Radiohead.

Já tocamos juntos algumas vezes, mas nenhuma delas sério desse jeito. Esperamos que o resultado seja bom! E se ficar, postamos aqui para vocês verem!

Abraços!

Tuesday, November 2, 2010

Riffs

Estou começando a tirar mais riffs.

Há várias vantagens nisso: os riffs são fáceis de memorizar, divertidos, e muitos são ótimos treinos de técnica. Eles tomam pouco tempo para praticar, então vc pode praticar por 5 minutos aqui, 5 minutos ali... vc leva um tempinho para tirar, já memoriza na hora, e aí nos próximos dias vc já tem o q treinar, mesmo que esteja sem tempo.

Comecei a perceber isso com os riffs do Naruto, que são muito divertidos, fáceis de memorizar, e são muito bons para treinar velocidade e pegada. E depois jogando Guitar Hero lembrei de riffs de 2 músicas muito legais, e que são ótimo treino: Carry on my Wayward Son, do Kansas, que tem 2 riffs sensacionais, e The Trooper, do Iron Maiden.

Sunday, October 24, 2010

Naruto OST - Pt II

Bom, como o Antonio disse, foi uma coisa meio espontânea, sentamos um domingo e pensamos "Ah, vamos tentar tirar umas músicas do Naruto?"

Eu nunca acompanhei Naruto de perto e acho que o Antonio também não. Sendo o viciado que sou por trilhas sonoras, eu fiquei curioso em relação à do Naruto por falarem tão bem e acabei conhecendo melhor do que o próprio anime. Muitas vezes eu conheço a trilha de um jogo/anime sem nem mesmo ter visto ou jogado a obra original. Aliás, muitas vezes vou atrás de algum filme/anime/jogo depois de ter escutado a trilha sonora.

Não vou entrar no campo da teoria musical, porque eu não tenho base pra falar disso. Mas concordo com o Antonio quando ele diz que tem várias músicas de anime/game que são impressionantes e "catchy", gostosas de ouvir.

E é realmente muito gostoso de tocar essas musicas do Naruto, pois são curtas - logo, objetivas, sem muita masturbação ou firula - e também por serem tão "power-up", animadoras, empolgantes, dá uma energia, sei lá. E apesar de tudo, não são mesmo muito difíceis de se tocar.

Não sou muito bom de teoria musical mas tenho bom ouvido - mal treinado, mas mesmo assim, com algum "potencial". As melodias de flauta do Naruto eu tirei em média com duas ou três escutadas uns 80-90%. Não são muito difíceis mesmo. Eu passo mais tempo escutando pra tentar reproduzir as pequenas variações e "efeitos" - diria que gasto 25% do tempo que escuto para tirar a "base" e o resto para dar aquela "afinada". Isso também porque nas músicas são usadas flautas de bambu (na minha ignorância não sei dizer quando são shakuhachis, shinobues ou outras). Mas eu só toco flauta doce por enquanto, e tentar reproduzir aquele som "rasgado" e bem forçado em alguns momentos é difícil. Não sei se tem nome isso, se existe uma técnica específica, ou se é uma coisa natural das flautas de bambu ou do seu jeito de tocar. De qualquer forma, eu tento, sempre que possível, reproduzir, porque é isso que dá aquele ar "místico", misterioso e "exótico" - e claro, a cara de música tradicional japa.

Até tenho um pife que adquiri recentemente e pretendo tirar as músicas nele depois - mesmo sendo feito em ABS, pela própria forma como é feito o sopro, já fica muito mais parecido do que com uma flauta doce. O único problema é que apesar de ser muito semelhante o dedilhado com a flauta doce, algumas notas são tocadas em posições diferentes, além da diferença óbvia da forma como sopro é feito - e haja fôlego! - além da empunhadura ser um pouco incômoda no começo.

Meu progress report é:
- The raising fighting spirit: 100% tirada, trabalhando só na fluidez e "limpando" algumas notas
- Turn over: 95% tirada, resolvendo algumas notas mal tocadas e tentando reproduzir alguns "efeitos"
- Strong and Strike: 25% tirada... pô, essa tem umas partes meio fodas (num faço idéia de como fazer)
-Sarutobi: 0% - só ouvi (repetidamente), mas ainda não fui tocar, hehehe

É isso. To gostando, pela primeira vez eu to realmente TOCANDO alguma coisa junto com o Antonio e não só "enrolando".

Aproveito pra registrar a paixão que tá crescendo em mim pelas flautas. Instrumento curioso. De todos, acho que é o que eu mais tive "química", sei lá, eu tenho uma certa fluidez que não tenho com os outros instrumentos. OK, é um instrumento melódico e não harmônico com uma escala razoavelmente limitada de notas - diria "simples". Mas aproveitando o post do Antonio, é exatamente isso que me impressiona e fascina nas flautas: a possibilidade de fazer coisas muito legais em um instrumento um pouco "limitado".

Mais tarde voltamos com mais notícias!

Abraços

Friday, October 22, 2010

Naruto OST

Estamos tirando algumas músicas da trilha sonora do Naruto. É muito legal que o Gabriel está tocando flauta e consegue tirar várias coisas de ouvido. Eu não tenho a mesma facilidade com os riffs e bases de guitarra, mas achando uma tablatura e treinando alguns minutos e já saímos tocando e nos divertindo de monte.

As melodias de flauta de várias trilhas de jogos e animes são simplesmente deliciosas de ouvir... E os riffs, pesados, intensos e ao mesmo tempo simples...
As músicas são muito simples, apesar de soarem complicadas, talvez pela presença de elementos com os quais não estamos acostumados. De fato, a maioria das músicas são construídas em cima de escalas maiores e não contém nenhuma variação de tom ou harmonia que dificulte o iniciante entendê-las. Mas elas sempre me surpreendem justamente por isso. Como uma música inteira construída numa cadência simples de C maior pode soar tão diferente e agradável? De onde saem as idéias que conseguem extrair tantas melodias e tantos riffs antes impensáveis para nossos ouvidos? Por que essas músicas são tão diferentes, se não há nada de complexo em sua construção?

Tiramos:
Strong and Strike
The Raising Fighting Spirit

E por vir:
Sarutobi
Turn Over

São músicas que me fascinam, mas o melhor de tudo é que consigo tocá-las... ou melhor, que conseguimos tocá-las, porque tenho certeza que o Gabriel se sente da mesma forma...

Wednesday, October 29, 2008

Olá a todos! Aqui quem escreve é o "Hawk"!

Bom, gostaria antes de cumprimentar os visitantes, agradecer ao Atom (Antonio) pela graça e gentileza de convidar este humilde camponês para colaborar com sua grandiosíssima contribuição artístico-cultural-pedagógica-filosófica-humanista-engrandecedora para com a Humanidade com H maiúsculo!

Ok *modo trouxa-bobo-alegre off*....

Falando (um pouco) mais sério: obrigado Atom pelo convite e pela consideração!

Ok, agora para nossos queridos leitores assíduos, uma pequena apresentação:

Eu sou eu mesmo.

Dahora hein? Hehehe, eu num to conseguindo manter um tom "sério" né? Ok, melhor assim. O que eu acho interessante em blogs colaborativos é justamente isso: ter própria cara, tendo a cara de pau de cada um (que escreve). Acho que vai ser interessante esta dicotomia e estes perfis de pessoas tão diferentes, mas ao mesmo tempo, com propostas, anseios, preferências (e até mesmo repertório) tão comuns. Digo, eu e o Atom.

Ok eu sou Hawk, vulgo Gabriel para quem me conhece. Não sei, eu gosto da palavra Hawk. Seria uma longa história se eu contasse todos os motivos que me levaram a "apadrinhar" essa palavra há tantos anos atrás (exatamente 10 agora). No começo sempre me perguntavam, "Hawk?" ou "Por que Hawk?" e eu só me dava ao trabalho de responder "Porque sim..." ou "É porque eu gosto..." e a qualquer esboço do meu interlocutor de cavar mais afundo minhas razões, eu logo escapava pela tangente. Depois as pessoas pararam de se incomodar com algo tão trivial. Pensando bem... esse talvez seja um tema bastante interessante para um primeiro post. Ok, decidido, vou chatear vocês com um pouco de cultura (totalmente) inútil. Então vamos lá:


Águia... o pássaro da montanha, ou Era uma vez há dez anos, um garoto na quinta série que...

A história do Hawk começa há uns 10 anos atrás. Foi em uma época parecida com essa, talvez um ou dois meses mais tarde. Ok, foi um pouco mais tarde, lá em meados de dezembro.

A internet ainda era uma coisa bastante nova no Brasil. O que isso tem a ver com a história? Tem TUDO a ver com a história! Então fica quieto aí e continua lendo (rs)..

Ok, retomando. Era dezembro. Alguém lembra o que de mais épico aconteceu em dezembro de 98? Para quem respondeu "Zelda!", meus parabéns. Em dezembro de 98 foi lançado o clássico instantâneo "The Legend of Zelda - Ocarina of Time" para o Nintendo 64, na época o console que eu tinha.

O jogo foi (e ainda é) um fenômeno. Inovador, ousado, mágico, envolvente. Foi um jogo que entrou imediatamente para a história dos games (até hoje, ele ainda é considerado por muitos o melhor jogo já feito - considerando, obviamente, a época e o contexto em que foi realizado). VOU TENTAR me ater ao foco principal, que é a história do HAWK. Se precisar, depois escrevo um post inteiro para falar sobre Ocarina of Time.

Enfim, foi um dos jogos que mais gerou hype na história. E eu tava curtindo essa hype. Enchi o saco do meu pai na semana do Natal para ir na Galeria Pajé na 25 de março para comprar o jogo (original, é claro, mas vindo por vias "não tão legais" assim, porque: 1 - era uma das formas mais rápidas e garantidas de achar o jogo e, 2 - porque mesmo que achasse em lojas de brinquedo tipo Brinquedos Laura, ia ser BEM mais caro... SE achasse). Ok, a aposta deu certo. Fomos na véspera do Natal, era um dia feio, chuvoso. Fomos e estava aquela garoa fina. Não tardamos muito em encontrar uma cópia do jogo, que custou seus 250 reais (!!!!!!!!!!!!!). Fui para casa me sentindo a criança mais feliz do mundo.

Ok, não vou contar toooooda a história de como foi minha relação de amor e ódio (quando empacava ou não conseguia matar um chefe) com o jogo, como disse, essa fica para depois.

Enfim, há uma certa "mitologia" na história do jogo. Vocês devem estar pensando "AAAH, ela envolve algum falcão"... Não, nada de falcão desta vez! Ha-ha!

Fato, não há nada sobre falcões na história (embora haja corujas, ou melhor dizendo, coruja). Mas há um mistério que permanece até hoje: o emblema do escudo Hylian usado por Link. Nele há uma ave apontando em direção à Triforce (elemento mitológico central da série Zelda), e aparentemente, ela carrega o que parece ser um pedaço da Triforce (???). Até hoje, ninguém sabe ao certo o significado disso, mas eu achei muito legal.

Vocês podem conferir o que eu quero dizer aqui (é, é da minha galeria do DeviantArt... self-promoting... shame on me).

Enfim, o lance do pássaro no escudo sempre me intrigou. Poderia ser uma águia, um falcão, um condor, um abutre, ou até mesmo uma raposa (?)...

Ok. E o que isso tem a ver com eu me auto-intitular "Hawk"? Bom, de verdade... nada!

Quer dizer, esse fato isolado não.

As pessoas costumavam achar que era por causa do Tony Hawk, o skatista. Ahn... bom, é uma teoria válida, mas incorreta. Quem me conhece faz tempo sabe que eu NUNCA passei por uma fase skatista. Nunca. Ponto. Isso não significa que eu não respeite e inclusive admire esse tio, mas não, não tem nada a ver.

Quem me conhece sabe também que eu sou um nerd praticamente assumido. Pois é, tive minha fase de adorar loucamente aviões de guerra. Um dos meus favoritos era (e ainda é) o emblemático F-14. Esse caça tem asas retráteis para otimizar o desempenho da nave de acordo com a situação. Asas fechadas significam maior velocidade (Devido ao menor atrito), mas limitam algumas manobras e exigem maior esforço no controle, já asas abertas diminuem a velocidade final, mas possibilitam uma flexibilidade de movimento maior. Sabe o que isso tem a ver com Hawk? Hum... eu conto mais para a frente! :P

Ok, tem um jogo para N64 que chama Aerofighters Assault, que é de combate de aeronaves. A F-14 é jogavel, e neste jogo seu piloto se chama “Hawk”. HUUUUUUUM.... Pois é, a primeira vez que eu joguei esse jogo, foi também nas férias de 98 para 99, quando aluguei ele depois de pegar um bode de Zelda (que eu tava empacado!). Mais tarde (beeeeeem mais tarde) eu acabei ganhando ele de presente de um amigo meu. Mas eu sempre gostei desse jogo, desde o primeiro contato (imaginem: eu era fanático por caças, pelo F-14 especificamente, e aí... encontro esse jogo – é, não tinha como dar errado né...).

Hum... ok, as coisas começam a ficar um pouco mais claras agora. Ou não?

Outra coisa que sempre gostei foi de aves de rapina. Isso já vinha antes mesmo de qualquer Zelda, Aerofighters, ou qualquer jogo/bugiganga. Sei lá, acho que desde que eu tinha uns 8/9 anos. Algumas pessoas gostam de cachorros, outras de gatos, até cavalos, ou quem sabe, porque não um tigre? Tem gente que gosta de sapo, ornitorrinco, porco, panda, tartaruga... eu gosto de aves de rapina.

As coisas começam a ficar claras? Talvez.

Mas isso tudo justifica o Hawk? Talvez sim, mas não. Voltando à história das férias de 98/99, e aos primórdios da internet no Brasil...

Eu comecei então a acessar a internet. Naquela época ainda era discada. Modem de 56kbps era luxo. Me divertia (pensando bem, sofria) na frente de um K6 de 233Mhz com 32Mb de RAM, um HD de 4GB e uma Trident de 8MB. E isso era, na época um PC quase top de linha por aqui hein... pois é, aí comecei a usar a Web. Naquela época a gente se “iniciava” principalmente nos saudosos chats, e, hoje posso dizer com sinceridade, os sites de sacanagem :P

Pois é, a “Net” parecia ser um negocio super legal, meu! Poxa, naquela época nao tinha Google. Mal existia o Yahoo! Icq era a febre do momento.

Ok. Comecei nas salas de bate-papo, com meus 11 anos. Realmente, no meio daquela putaria, não tinha muito o que fazer além de ficar conversando sobre Pokémon, mentindo sobre idade e “azarando” as gatinhas no chat.

Mas eu queria mais! Eu queria encher o meu computador de tranqueira a ponto de ele explodir de tanto vírus. Gifs animados, MIDIs, piadas toscas, tudo valia. Aí que eu comecei a navegar “sério”. E para navegar “sério”, era preciso uma conta de e-mail. Entendam: um endereço de e-mail em 98 era praticamente um RG, ou uma carteirinha de sócio de algum clube muito exclusivo (vixe...). Naquela época as opções por aqui eram REALMENTE escassas. Cheguei a fazer um @zip.net, mas o serviço sempre me deixava na mão. Foi aí que resolvi testar o furor da vez: o Hotmail. Naquela época, nao tinha o site em português, então além da “vibe” de usar o e-mail da vez, tinha o “status” de pegar conta em e-mail gringo. É, naquela época também um e-mail demorava em média, um a dois dias para chegar ao destinatário. Parece brincadeira né? Hoje vc mal clica no “enviar” e já ta o Outlook do seu amigo enchendo o saco dele avisando que ele tem uma nova mensagem.
A decisão estava tomada. Eu ia me arriscar com o meu inglês (péssimo na época) e me virar. Precisava de um bom nome para figurar bem bacana nas salas de chat (hahaha). Precisava de um nome diferente, nada de “gabinho13”, “ga_bacana” ou “gagatinho” (huahahaha). Foi aí que eu iniciei minha saga na escolha de um endereço de e-mail. Eu também não queria uma coisa tosca demais que nem meu nome tivesse (japa10, japinha_legal, gato_maneiro e coisas horríveis do gênero).

No meio da ânsia por um nome de guerra, um “NICK” que representasse toda a essência do meu ser, veio um toró de palpite, uma enxurrada de idéias, uma inundação mental, que, confesso, não sei se foi consciente ou não, mas me surgiu a palavra “Hawk”.

Tentei entender aquilo por um instante. Desisti. Soava legal demais para ter a necessidade de ter um sentido. Era bacana e pronto. O que era, era, e que se fud**** o resto... Como eu sempre fui chato, detalhista e perfeccionista, a idéia parecia “boa demais” para ser levada adiante. Como eu queria criar uma “identidade”, aquilo não podia apenas “ser legal”, tinha que fazer algum sentido para mim.

Mas a idéia era boa demais para ser descartada. Eu também não poderia simplesmente criar um “hawk @ hotmail.com”, porque, como disse antes, tinha que ter algo no e-mail que identificasse ele como meu. Foi aí que veio a idéia da fusão. A maioria das pessoas tinha um “isa_linda”, “thi_gato”, “ju_sapeca” ou qualquer coisa que o valha.... e “nome.sobrenome” ou “apelidosobrenome” me soava “velho” e formal demais. Optei por gabhawk mesmo. Era uma fusão de quem eu era, de quem eu queria ser e como queria ser percebido.

Agora só faltada dar algum sentido a isso. Foi aí que comecei a procurar na minha cabeça os diversos motivos possíveis para eu me apresentar como “Hawk”. Acabei descobrindo que era coisa demais. Essa palavra, por mais que eu não percebesse, dizia MUITO sobre mim.

Enfim, chegamos aos finalmente!!! Vou revelar agora, TODOS os motivos que me levaram a escolher definitivamente. Os mais relevantes são relacionados ao animal em si, mas há muito mais por trás desta aparente singela palavra. Ok, o momento da verdade, em ordem (mais ou menos) de relevância.

1 – O animal. O falcão é um animal que sempre me surpreendeu. Podem dizer, uma águia é mais imponente, maior, mais robusta. Concordo. Podem dizer: é mais graciosa. Começo a discordar. É mais ágil, mais veloz. Discordo. A águia é realmente maior, e mais imponente, mas o falcão é mais gracioso. O falcão é pequeno, ligeiro, astuto.

Os falcões, em suas diferentes espécies, são aves solitárias. Por mais estranho que isso pareça, eu me identifico com isso. Eu sou orgulho, com ânsia de independência, mas também tendências de isolamento.

O falcão peregrino é o animal “mais rápido” do planeta (bom, essa é uma coisa a se discutir...). Em mergulho livre, pode alcançar mais de 300km/h. (!!!) É um animal com uma ótima visão e precisão (aí pega pelo meu perfeccionismo e detalhismo). Lembra do F-14 com asas retráteis? Pois é, ele tirou sua "inspiração" do falcão.

O falcão é tido como um tipo de guia na cultura egípcia antiga. No xamanismo também. Alem disso tudo, ele é preciso, objetivo e tem foco (algo que eu busco para mim). O falcão é como um guia para mim. Um guia de sobrevivência, de liberdade, de independência, do auto-controle, e também da humildade. Nada melhor do que escolher metafórica e filosoficamente um alter-ego que é um guia (não um ídolo). Eu me torno guia de mim e me transformo em meu próprio dono.

2 – A própria palavra é muito forte. Tem um som forte. Uma grafia imponente. HAWK. Apenas quatro letras. Uma vogal e duas consoantes que nem usamos em nosso alfabeto tupiniquim. É uma palavra firme, concisa, objetiva, com foco, sintética. Ao mesmo tempo, é cheia de mistério. Para mim é quase um manta sincrético. Poderia discorrer páginas e páginas só sobre a palavra, mas isso não vem ao caso agora.

3 – Elementos diversos: aqui entra tudo aquilo que deu um motivo a mais para escolher usar essa palavra, mas não teve influência direta alguma na minha opinião.

- Hudson Hawk: filme divertido com Bruce Willis, um ator que eu gosto. Além do bom humor e irreverência deste filme de 91, há uma citação sobre “jogar Nintendo”, que era um fenômeno cultural da época. Quer mais?

- Aerofighters Assault: como já disse, o piloto do F-14, meu caça favorito, se chama Hawk

- Narada/Trapezoid: tem uma música que eu gosto muito desse grupo (Trapezoid) que se chama, adivinhem, Hawk – é, ninguém nunca ouviu falar deles, nem eu, eu ouvia porque tem num cd que eu cresci ouvindo que chama “A Childhood Remembered”. Um fato curioso do meu passado é que eu NUNCA fui uma pessoa “mainstream”. De verdade, nunca. Nunca me preocupei em ouvir o que tava todo mundo ouvindo, e dou graças a deus que sempre “dei mais ouvido” (sacou o trocadilho?) para aquilo que me agradava mais - alguma relação entre este aparente "egocentrismo cool" e o "espírito livre" do falcão?. Acho que aqui vou revelar um mistério que deve assombrar a cabeça de muitos que me conhecem: o porque de eu não me incomodar nadinha mesmo com musica sem letra. É fácil, porque desde cedo, quero dizer, BEM cedo, eu só ouvia musica instrumental. Ainda feto, minha mãe passou minha gravidez inteira na frente da TV, assistindo a TV Cultura. Foi bastante musica clássica, ballets e óperas que eu ouvi mesmo antes de nascer. Depois, tirando TV Colosso, Xuxa e quem sabe uns Jaspions da vida, só fui ouvir musica cantada pra valer lá pelos meus 14 anos, quando comecei a escutar Rhapsody de um lado e J-songs do outro. Dos 6/7 mais ou menos até os ditos 14, eu só ouvia umas paradas New Age, trilha sonora de filmes e musica orquestrada. Ok, isso nunca me despertou nenhuma habilidade musical incrível, uma pena, eu sei. Eu fui uma criança estranha nesse sentido.

- Tony Hawk: ok, eu sei que disse que nunca passei por “fase skatista”, o que é verdade, mas esse cara é um exemplo de “fodeza” na vida que eu sempre quis ter :P. Claro, outra vez, determinação, foco e paciência... e uns tombos feios, mas nada que impedisse ele de realizar o que realizou.

- Tomahawk: ah... quem sabe o que é sabe, quem não sabe e quer saber, Google...


OK. CHEGA! Se tinha algo mais, fiquei de bode de escrever porque até eu to achando esse post longo e desconexo DE-MAIS, até para os padrões mais prolixamente top-notch-high-class enchedor de lingüiça master. Chega.

Peço desculpas a todos por tal balburdia caótica, incoerente, ilógica e praticamente amoral. Tentarei não repetir esta afronta contra os bons princípios que as vossas famílias transmitiram.

Hehehehe. Ok, só pra fechar o post, uma imagem pra complementar a do Atom. Não vou dizer nada, apenas olhem... e reflitam depois de ler o post aí debaixo (o dele, não o meu). Comentários são sempre bem-vindos.




Mais uma vez, obrigado Atom pelo espaço hein! E obrigado a todos pelo tempo e pela paciência dedicados em ler essa filosofia barata de boteco!

Eu sou cheio da graça, mas vou tentar me manter mais “alinhado” à “linha editorial”, ao “estilo lingüístico” e à “proposta criativa” deste veículo tão sério, democrático e comprometido que é este blog, sem torná-lo em uma anarquia devassa e monstruosamente confusa, chata, sem sentido e com piadinhas pré-fabricadas de mal gosto e pouco efeito hilariante.




Mentira. Vou escrever do jeito que me der na telha, mas vou tomar cuidado pra não virar put*ria. O recado ta dado. :P

Não gostou? Problema seu. Deixa eu dar meu showzinho em paz! Afinal, eu não nasci, estreei... hahahahaha.

Beijos a todos!

Sunday, October 19, 2008

Sorrisos



Veja que beleza: A Kirsten Dunst e a Bryce Dallas Howard, ensinando como se sorri. Quando vi essa foto, tentei acreditar que elas estavam sorrindo para mim. Surpreendentemente, senti meus músculos da face relaxando, e lentamente um sorriso bem aberto, como não costuma sair da minha boca, apareceu.
Isso me faz pensar em atitude de vida. A diferença que fazem os pequenos gestos, ou um pouquinho a mais de otimismo. Me ensina também sobre a arte de atuar. Talvez ser feliz seja exatamente a mesma coisa que conseguir "fingir" para si próprio que você é feliz. É ser um ator de um belo filme, na própria vida. A vida não melhora, mas a sua atitude ("a sua atuação nesse filme") para a vida faz toda a diferença.

Precisamos de otimismo na nossa arte. Na nossa vida. Só assim conseguiremos ter algum projeto que podemos levar para a frente.

Lembro que fiquei afetado quando vi aquele Homem Aranha 2. Não tinha reconhecido a Bryce Dallas Howard. Não preciso falar o que acho da Kirsten. Me apaixonei por todas as personagens dela... ela tem uma leveza, alegria, elegância... A Bryce se mostrou uma super atriz naquele Homem Aranha. Saindo do "A Vila" e do "Manderlay", não esperava papéis muito diferentes para ela. Surpreendeu pela versatilidade. Além de também ter ficado linda como Gwen.