Bom, como o Antonio disse, foi uma coisa meio espontânea, sentamos um domingo e pensamos "Ah, vamos tentar tirar umas músicas do Naruto?"
Eu nunca acompanhei Naruto de perto e acho que o Antonio também não. Sendo o viciado que sou por trilhas sonoras, eu fiquei curioso em relação à do Naruto por falarem tão bem e acabei conhecendo melhor do que o próprio anime. Muitas vezes eu conheço a trilha de um jogo/anime sem nem mesmo ter visto ou jogado a obra original. Aliás, muitas vezes vou atrás de algum filme/anime/jogo depois de ter escutado a trilha sonora.
Não vou entrar no campo da teoria musical, porque eu não tenho base pra falar disso. Mas concordo com o Antonio quando ele diz que tem várias músicas de anime/game que são impressionantes e "catchy", gostosas de ouvir.
E é realmente muito gostoso de tocar essas musicas do Naruto, pois são curtas - logo, objetivas, sem muita masturbação ou firula - e também por serem tão "power-up", animadoras, empolgantes, dá uma energia, sei lá. E apesar de tudo, não são mesmo muito difíceis de se tocar.
Não sou muito bom de teoria musical mas tenho bom ouvido - mal treinado, mas mesmo assim, com algum "potencial". As melodias de flauta do Naruto eu tirei em média com duas ou três escutadas uns 80-90%. Não são muito difíceis mesmo. Eu passo mais tempo escutando pra tentar reproduzir as pequenas variações e "efeitos" - diria que gasto 25% do tempo que escuto para tirar a "base" e o resto para dar aquela "afinada". Isso também porque nas músicas são usadas flautas de bambu (na minha ignorância não sei dizer quando são shakuhachis, shinobues ou outras). Mas eu só toco flauta doce por enquanto, e tentar reproduzir aquele som "rasgado" e bem forçado em alguns momentos é difícil. Não sei se tem nome isso, se existe uma técnica específica, ou se é uma coisa natural das flautas de bambu ou do seu jeito de tocar. De qualquer forma, eu tento, sempre que possível, reproduzir, porque é isso que dá aquele ar "místico", misterioso e "exótico" - e claro, a cara de música tradicional japa.
Até tenho um pife que adquiri recentemente e pretendo tirar as músicas nele depois - mesmo sendo feito em ABS, pela própria forma como é feito o sopro, já fica muito mais parecido do que com uma flauta doce. O único problema é que apesar de ser muito semelhante o dedilhado com a flauta doce, algumas notas são tocadas em posições diferentes, além da diferença óbvia da forma como sopro é feito - e haja fôlego! - além da empunhadura ser um pouco incômoda no começo.
Meu progress report é:
- The raising fighting spirit: 100% tirada, trabalhando só na fluidez e "limpando" algumas notas
- Turn over: 95% tirada, resolvendo algumas notas mal tocadas e tentando reproduzir alguns "efeitos"
- Strong and Strike: 25% tirada... pô, essa tem umas partes meio fodas (num faço idéia de como fazer)
-Sarutobi: 0% - só ouvi (repetidamente), mas ainda não fui tocar, hehehe
É isso. To gostando, pela primeira vez eu to realmente TOCANDO alguma coisa junto com o Antonio e não só "enrolando".
Aproveito pra registrar a paixão que tá crescendo em mim pelas flautas. Instrumento curioso. De todos, acho que é o que eu mais tive "química", sei lá, eu tenho uma certa fluidez que não tenho com os outros instrumentos. OK, é um instrumento melódico e não harmônico com uma escala razoavelmente limitada de notas - diria "simples". Mas aproveitando o post do Antonio, é exatamente isso que me impressiona e fascina nas flautas: a possibilidade de fazer coisas muito legais em um instrumento um pouco "limitado".
Mais tarde voltamos com mais notícias!
Abraços
Sunday, October 24, 2010
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